Não é possível construir um texto oral ou escrito sem que se realize um gênero textual. Por isso, gêneros tem existência concreta, independente dos critérios ou dos “rótulos” utilizados para sua classificação. E essa existência é formada de acordo com a finalidade sociocomunicativa em que o texto é produzido.
Muitas vezes não percebemos que estamos dando vida a um gênero textual quando utilizamos a linguagem na nossa comunicação diária, mas essa falta de percepção não significa que os gêneros não sejam concretizados ao produzirmos um texto: significa apenas que eles, se realizam, necessariamente, a cada vez que “produzimos”.
Por corresponderem a usos de língua, a variedade de gêneros é muito heterogênea e eles não apresentam limites bem definidos. Pela mesma razão são inúmeros. Marcuschi (2002) lista alguns: telefonema, romance, carta pessoal, bilhete, aula expositiva, reunião de condomínio, horóscopo, bula de remédio, resenha, conversação espontânea, edital de concurso, inquérito policial, e assim por diante.
No jornal, por exemplo, podemos encontrar vários gêneros textuais: notícias, reportagens, editorial, artigo de opinião etc. Pesquise-os e exemplifique-os, enviando para o e-mail do CEFORPE até o dia 26/04/2010.
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